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Funcionários do Atakarejo denunciam aglomerações, falta de álcool em gel, máscaras e luvas em lojas

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Foto: Reprodução Internet

Os funcionários da rede atacadista Atakarejo estão reclamando das aglomerações e da ausência de equipamentos de proteção e de combate ao coronavírus. Um funcionário da loja que fica no bairro de São Cristóvão, em Salvador, informou ao A TARDE que estão trabalhando sem álcool em gel, luvas e máscaras.

“O mercado está lotado, sem segurança nenhuma para os funcionários e clientes. Alguns colegas já foram afastados com suspeita de coronavírus. Hoje, uma colega saiu às pressas pois estava sentindo falta de ar e o nariz corizando. A todo momento entram clientes com máscaras, pessoas com sintomas de gripe. Estamos expostos e o nosso empregador diz que está nos dando a assistência necessária e que até adiantou bonificação para os seus associados, mas isso é mentira”, afirmou o funcionário que não quis se identificar.

Ele afirma que alguns funcionários dos caixas levam luvas de casa para se protegerem, e alerta que outros, por não terem, trabalham sem o equipamento e temem a contaminação, já que o dinheiro pode ser um dos vetores para o novo coronavírus.

A caixa de outro supermercado da rede Atakarejo, que fica no bairro de Pernambués, falou do receio da loja continuar recebendo aglomerações. “Aqui, nós trabalhamos com medo. O povo chega aqui gripado, espirrando e não podemos nem limpar as mãos com álcool após pegar no dinheiro. Falamos com o gerente e com os supervisores, mas ninguém faz nada”, afirma a atendente, que também pediu para não ser identificada.

Na madrugada, o proprietário da rede Atakarejo, Teobaldo Costa, publicou um comunicado em uma rede: “seguimos nos esforçando para melhorar e aperfeiçoar nossas condições de trabalho e venda. Mandamos para casa os funcionários em grupo de risco ou que apresentem sintomas de gripe, e isso afeta nosso funcionamento. Não à toa, apenas supermercados, o setor de saúde, incluindo farmácias, e o de segurança pública continuam funcionando. Pela importância que temos. Abertos, evitamos o pior”.

A nota fala sobre o excesso de clientes nos supermercados, que segundo o dono, foi motivado pelo “pânico” que gerou uma “corrida exagerada às lojas”. “Infelizmente, o pânico gerou uma corrida exagerada às lojas. Esse é um problema que todas as redes passam em todo o mundo, inclusive em nossa cidade e em nosso estado. Repito: todas as redes estão com o mesmo problema”, reiterou o proprietário no texto.

A nota trata também sobre as queixas dos funcionários e assegura que o mercado continuará de portas abertas. “Estamos empenhados em ampliar as condições de segurança e saúde dos nossos funcionários e clientes, em alinhamento com as autoridades sanitárias, diante da falta generalizada de itens de proteção, para o consumidor e para os supermercados. E seguiremos ajustando e tomando providências para melhorar nossas operações, preservando empregos, a saúde dos funcionários e garantindo o abastecimento dos lares da Bahia”, diz o comunicado.

 

informações do A TARDE

 

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