SAÚDE
127 passageiros são contaminados por surto de Norovírus no cruzeiro MSC Grandiosa em Santos

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2 meses atrásem

Durante o período de surto de virose na Baixada Santista, o navio MSC Grandiosa passou pelo Porto de Santos. O embarque dos passageiros aconteceu em 11 de janeiro e iniciou a disseminação da contaminação do Novovírus, que infectou 127 pessoas entre os 6.293 passageiros do navio. O surto foi confirmado um dia antes do desembarque, na sexta-feira (17), após alguns passageiros apresentarem sintomas da Doença Diarreica Aguda (DDA).
De acordo com a Anvisa, logo após a confirmação dos casos, os infectados foram isolados. Equipes de agentes da Secretaria de Saúde de Santos realizaram uma investigação complementar a bordo, no sábado (18) e coletaram amostras adicionais nos tripulantes para confirmar o agente infeccioso, assim como amostras de água e alimentos.
Em nota, a MSC Cruzeiros informou que, após um aumento no número de casos de doenças gastrointestinais na região da Baixada Santista, foram “adotadas as precauções necessárias para manter um ambiente saudável a bordo”
“Estamos monitorando de perto os relatos de casos entre os hóspedes, e intensificamos os procedimentos de limpeza e sanitização em todo o navio. Todos os hóspedes foram orientados a lavar as mãos com frequência e entrar em contato com o Centro Médico no caso de apresentarem quaisquer sintomas gastrointestinais”, afirmou a MSC Grandiosa.
Norovírus

Foto: GETTY IMAGES via BBC
- O que é ?
De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo (SES-SP), as noroviroses representam um grupo de doenças de origem viral, conhecidas como gastrenterites, e normalmente são transmitidas via fecal-oral. Trata-se de uma doença considerada autolimitada com duração de, em média, três dias.
- Quais são os sintomas?
Segundo a SES-SP, os sintomas do Norovírus são: náusea, vômito, diarreia, dor abdominal, podendo ocorrer também dores musculares, cansaço, dor de cabeça e febre baixa.
- Pode matar?
O Norovírus pode levar à morte caso o paciente entre em desidratação profunda. O principal tratamento é a hidratação. Para casos mais graves, ainda segundo a SES-SP, é preciso realizar a hidratação endovenosa. A hospitalização, porém, é considerada “muito rara”. Pessoas com comorbidades, idosos e bebês precisam de atenção redobrada.
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