Crispim disse que no dia da confusão, era a oitava vez que ele havia ido ao banco. Na ocasião, ele estava com um das filhas.
“Fui solicitar um suposto comprovante de pagamento de dois cheques pagos pela Caixa Econômica, sendo que os dois foram devolvidos por estar sem fundo. Também fui requerer a devolução de R$ 2.056 retirados de minha conta há dois meses, indevidamente”, contou.
“O gerente responsável pela minha conta, naquele momento, me atendeu de forma indiferente, enquanto me deixou esperando na sua mesa por quatro horas e quarenta e sete minutos e foi atender outras pessoas em outra mesa. Indignado com a situação, me dirigi à mesa do gerente geral, que da mesma forma, e ainda mais ríspida, me atendeu com mais indiferença. Quando Pensei que não poderia piorar, fui surpreendido pelo senhor [gerente geral] com a seguinte fala: ‘Se o senhor não se retirar da minha mesa, vou chamar uma guarnição'”, relatou.
O cliente do banco contou que quando os policiais chegaram, pediram para que ele e o gerente fossem até a delegacia para prestar esclarecimentos, mas no decorrer da situação, a exigência do gerente em algemar Crispim causou a confusão.
Já a PM contou que, na agência, o gerente relatou que o homem estava solicitando um comprovante de transação que não poderia ser fornecido naquele momento e solicitou a remoção do cidadão do interior da agência, em razão do encerramento do expediente bancário.
Os policiais, então, dirigiram-se ao homem e solicitaram que ele acompanhasse a equipe, junto com o representante da agência bancária à delegacia, para formalização da ocorrência. Segundo os policiais, o cliente se exaltou e dizia que não sairia da agência sem ter a demanda atendida, contrariando a recomendação dos policiais que intervieram no conflito.
A polícia informou que, diante da recusa do cliente, os policiais precisaram usar força.
informações G1