– Eles, p time, a autoestima um pouco solta… Falavam exatamente isso. O aspecto da recuperação, crédito neles próprios, que podem melhorar. No meu gosto, está muito longe, mas a autoestima deu um estalo. Vamos ver a repercussão no próximo domingo [contra o Atlético-MG]. Vamos buscar a vitória. Não é fácil jogar contra o Flamengo. É muito difícil o tipo de marcação. Compactamos bem, tivemos paciência para fazer a marcação. Tivemos dificuldade na preparação. Tivemos dois problemas durante a semana, e agora são nove atletas no departamento médico. Preocupação muito grande. Gostei muito do fator positivo. No jogo não dá muito para falar, mas tivemos um progresso. Acredito que temos uma obrigação de apresentar um futebol no domingo… A preocupação é muito física. Tivemos um ganho dos garotos que entraram. Ser lançado no jogo contra o Flamengo, 51 mil pessoas, não é fácil para um menino. O meio-campo [Léo Gomes] se comportou bem. Pisa forte, tem domínio do setor… Tivemos retorno do Willian Farias, que jogou no sufoco… Teve que entrar. Minha ideia não era colocá-lo. Ele estava parado, mas o menino aguentou bem. Tivemos grata surpresa com o Léo Ceará. Também demonstrou uma possibilidade, uma recuperação grande.
No primeiro tempo, o Leão teve dificuldade para propor o jogo e viu o Flamengo dominar as ações, com 68% da posse de bola. Na segunda etapa, já atrás no placar, Carpegiani tentou mudar a cara do time, colocando Lucas Fernandes na ponta direita. A partir daí, o Vitória passou chegar mais ao ataque, mas sem levar grande perigo ao gol de Diego Alves.
O treinador pontuou os erros cometidos, fez cobranças em relação à tática, citou uma limitação no elenco para mudar as partidas e, por fim, colocou como contratações como pilar necessário para a sequência do torneio.
– Quando colocamos o Lucas Fernandes, com três atacantes, nós estávamos no segundo tempo. Gosto de ter velocidade. Nós estamos saindo de um estágio em que temos que acertar, e eu dependo de quem jogar. Gosto de buscar a vitória. Cobro muito isso. Quando tenho jogadores agressivos, que têm opção de sair da marcação, com velocidade, uso sempre. Peço à direção que venha um que jogue pelos lados. Se eu tenho Lucas, vou insistir. Você sai do meio com opção de gol. Assim vai. Eu tenho que ver o que tenho. A equipe ficou restrita, sem muita opção. Tem que ter um apoio mais claro nas laterais, tanto no lado esquerdo, quanto no direito. É um suporte. No primeiro tempo, eu fiquei irritado por conta dos chutões. Não. Nós temos a obrigação de tentar jogar. Eu cobro isso dos jogadores – avaliou.
O próximo compromisso do Vitória é contra o Atlético-MG, no Barradão, pela 21ª rodada da Série A. A partida está marcada para as 16h do próximo domingo (horário de Brasília). O Leão está na 17ª posição, com 19 pontos.
Confira o restante da coletiva com Carpegiani:
Esconder o time
– O pessoal pediu para fechar o treino [da última terça-feira] e minha direção, através do Jorge [Macedo, diretor de futebol], acabou liberando. Vocês puderam ver o treino, só que o time principal não estava lá. Eu já tinha as decisões na minha cabeça. Eu já tinha definido que essa seria a equipe. Tivemos um posicionamento rápido. No próximo domingo, nós vamos tentar impor o jogo.