E.C. VITÓRIA
Carpini analisa o momento atual do time Rubro-Negro

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Delicado. Assim, o técnico Thiago Carpini define o momento atual do Vitória no Brasileiro. Tranquilo, busca elevar o moral do grupo e, inevitavelmente, faz comparação com o ano passado quando o time começou mal e depois embalou para permanecer no Brasileirão e carimbar uma vaga na Conmebol Sudamericana.
Lembrou, ainda, que em 2024 na sétima rodada o Rubro-Negro perdeu no Barradão para o Atlético-GO, que abriu naquela ocasião oito pontos de frente para o Vitória.
“Acho que é inevitável a comparação com o ano passado. Mas ficou para trás e o que vale é o momento que a gente enfrenta, que é delicado. Precisamos de uma resposta para o torcedor e nós mesmos. Tudo isso é história para contar. Temos que nos apegar a coisas boas”, disse durante a coletiva no Estádio Presidente Vargas.
Para Thiago Carpini, falta efetividade ao time. Ele cita, por exemplo, o começo do jogo deste sábado (3), em Fortaleza, quando o Vitória não transformou em gol a chance de sair na frente do marcador.
“A gente precisa de efetividade. A primeira bola do jogo foi do Vitória, com 10, 12 minutos. Se faz o 1 a 0 é um jogo diferente. Mas não tivemos eficiência. Da minha parte é seguir trabalhando, passar segurança para os meus atletas. Primeira semana aberta da nossa temporada, como se em uma semana a gente fosse corrigir alguns problemas. Não é por aí. Estamos caminhando. A oscilação faz parte. É ter tranquilidade, maturidade e seguir melhorando e evoluindo. A gente segue tendo muita confiança no que está sendo feito”, pontua.
Nos dois últimos jogos, contra Grêmio e Ceará, o Vitória sofreu gols em cobranças de escanteios. O técnico explica como funciona a questão do posicionamento defensivo.
“A tomada de decisão é onde a gente divide a responsabilidade. Eu escolho da maneira que vamos marcar, eu escolho os bloqueios e quem tem autonomia. Quando eu falo da tomada de decisão contra Grêmio e Ceará onde tínhamos um bloqueio definido e que não aconteceu. A responsabilidade não é de quem não bloqueou. É minha enquanto treinador do Vitória”.
Sem o zagueiro Zé Marcos, afastado por causa de uma lesão muscular, Carpini optou pelo retorno de Neris à zaga para formar dupla com Lucas Halter. O técnico justifica porque a preferência e não a escalação de Edu, que acabou entrando no segundo tempo quando Neris acusou estar com câimbras.
“A (mudança) do Neris foi necessidade. A gente viu dificuldade defensiva da bola aérea do Ceará e fiz a opção para uma equipe mais alta. A ideia era ter uma equipe mais encorpada pensando nessa jogada do Ceará, principalmente na parte ofensiva. E a gente suportou bem no primeiro tempo. No segundo tempo arriscamos mais, ficamos mais expostos. Com as mexidas não fomos tão efetivos. Faltou um pouco mais de todos nós”.
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