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Pai agride criança durante festa junina escolar e diz ter agido ao ver o filho sofrer bullying

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Reprodução/Redes Sociais

Caso aconteceu no Distrito Federal; homem foi detido após agredir menino de 4 anos e responderá judicialmente. Colégio rompeu vínculo com a família

Um grave episódio de violência marcou a festa junina de uma escola particular no Distrito Federal, no último domingo (15). Durante uma apresentação infantil, o pai de um dos alunos, identificado como Douglas Parisio, agrediu uma criança de 4 anos em pleno palco do evento. As imagens do momento, registradas por pais que acompanhavam a apresentação, mostram o homem caminhando em direção à criança, apontando o dedo e empurrando o menino ao chão, além de proferir ofensas verbais.

Segundo relatos, a intervenção de outros pais e professores foi imediata, visando conter a situação e proteger as demais crianças. A Polícia Militar foi acionada e conduziu o agressor à delegacia. A Polícia Civil informou que Douglas, de 41 anos, ainda agrediu um policial com um tapa no rosto ao ser detido. Ele foi liberado após assinar um termo circunstanciado e responderá pelo ato.

Em nota oficial, o Colégio Liceu, onde ocorreu o fato, repudiou a agressão e comunicou o rompimento definitivo do vínculo com a família do agressor. A direção reforçou o compromisso com a segurança e bem-estar dos alunos, anunciando a contratação de seguranças adicionais para o setor da Educação Infantil.

Já a defesa de Douglas Parisio alegou que o homem estava emocionalmente abalado após presenciar, segundo ele, mais um episódio de agressão contra seu filho por parte da mesma criança. A nota afirma que o garoto vem sendo alvo de bullying desde o início do ano letivo e que a escola teria sido omissa diante das denúncias da família.

Apesar de justificar a motivação emocional, a defesa reconheceu que Douglas errou na forma como reagiu e afirmou que ele está arrependido, envergonhado e disposto a prestar todos os esclarecimentos necessários às autoridades e à família da criança agredida.

O caso gerou ampla repercussão e levantou debates sobre a responsabilidade das instituições escolares diante de situações de violência e bullying infantil. As investigações seguem em andamento.

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