A expulsão de Rafael Moura, logo aos 15 minutos de jogo, certamente mudou o panorama da partida. O América-MG passou boa parte do primeiro tempo retraído, sem conseguir manter a posse de bola, enquanto o Vitória posicionava seu time inteiro no campo de ataque. Um roteiro diferente dos primeiros minutos de bola rolando, quando o Rubro-Negro optou por não exercer a marcação alta que funcionou contra o Atlético-MG, talvez para dosar a intensidade dos atletas em ambos os tempos.
Poucos minutos após a expulsão, Carpegiani precisou substituir Yago, lesionado, por André Lima. O Vitória passou a jogar com Rodrigo Andrade e Léo Gomes basicamente alinhados no meio, Neilton e Erick fixos nas pontas esquerda e direita, respectivamente, e Léo Ceará e André Lima enfiados entre os zagueiros mineiros, sendo que o primeiro saía mais para o jogo.
Sem ser ameaçado pelo Coelho, Carpegiani sacou Rodrigo Andrade e colocou Meli, que entrou para jogar um pouco mais adiantado, construindo o jogo. Nenhuma estratégia funcionou na primeira etapa, sobretudo porque faltou profundidade ao Vitória, que teve dificuldade em penetrar na defesa adversária.
O Leão colocou intensidade nos primeiros minutos do segundo tempo, na tentativa de superar o bloqueio do América-MG, mesmo que a estratégia significasse estar mais exposto aos contra-ataques. A pressão inicial foi compensada com um belo gol de Léo Ceará aos 11, com assistência de Neilton.
informações do GE