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CAJAZEIRAS E REGIÃO

Empreendedoras de Cajazeiras; Como elas ganharam espaço no mercado digital?

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Por: Henrique Oliveira

Uma cabeleireira, uma gestora de recursos humanos e uma massoterapeuta. Além do parentesco, elas têm algo a mais em comum: o desejo de empreender. Após alguns meses de conversa, bateram o martelo e decidiram abrir um pequeno salão, no bairro Cajazeiras, periferia de Salvador.

Taís Aragão 24 anos / Deise Gonzaga22 anos; Empreendedoras

Sem condições para investir em publicidade, elas apostaram nas redes sociais como meio de divulgação e tem dado certo. Com apenas dois meses de funcionamento, além das clientes esporádicas, o espaço já tem procedimentos agendados até junho, afinal “a mulherada quer chegar no São João com a cintura fina e sem gordura localizada”, brinca Deise Gonzaga, 22 anos, que usa a formação de gestora para auxiliar as primas na administração do negócio.

As postagens atraíram o interesse de outros espaços de beleza. “Hoje, além das massagens, drenagens e procedimentos nos cabelos nossas clientes têm direito a descontos especiais em um espaço para bronzeamento, loja de roupas, estúdio de fotografia e maquiagem. Eles fazem parte de uma pequena rede parceiros que estamos formando”, explica Taís Aragão, 24 anos, que é cabeleireira.

Esse comportamento é a prova de que cada vez mais as mulheres usam a tecnologia como ferramenta de empreendedorismo. Uma pesquisa realizada em 2017 pela MindMiners – referência em pesquisas digitais – apontou que 51,5% dos empreendedores brasileiros são do sexo feminino e 12% das startups do país são comandadas por mulheres.

Dono de uma startup criada há sete meses, Paulo Freitas, confirma o que diz a pesquisa. Ele desenvolve soluções em pagamentos para pequenas empresas e revela que 36 % dos clientes atendidos são mulheres empreendedoras, “o mais curioso é que tudo começou por causa de minha mãe. Ela vendia roupas e tinha dificuldades para cobrar e receber dos clientes”, explica. Foi aí que resolvi criar a plataforma Bpago, que permite a emissão de boletos para facilitar essa etapa da venda, dando segurança e agilidade. “Minha mãe foi minha primeira cliente, hoje tenho 300. Já intermediei a cobrança de mais de R$820 mil por meio dos meus boletos”, comemora.

Lisandra Vasconcelos 24 anos; Empreendedora

O mercado digital é realmente um terreno fértil para quem deseja plantar a semente do empreendedorismo, basta escolher os melhores adubos – ferramentas de marketing. Depois de descobrir que o brasileiro gasta, em média, 9 horas por dia nas redes sociais, Lisandra Vasconcelos, 24 anos, passou a divulgar as fotos dos bolos no instagram. A repercussão foi imediata, ela conta que “90% das encomendas chegam por meio de mensagens na rede social”. “Sem a internet hoje não seria tão conhecida como sou”, comemora.

Mila Loureiro 33 anos – Empreendedora

Experiência semelhante vive a terapeuta, Mila Loureiro, 33 anos. Além do atendimento presencial, ela comercializa na internet, uma variedade de produtos terapêuticos. “Minha página no instagram responde por 70% dos pedidos. Os outros 30% vem do tradicional boca a boca”, explica, ao reconhecer que as redes sociais são fortes aliadas para quem deseja montar um negócio

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