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E.C. BAHIA

Enderson aponta Palmeiras favorito, mas avisa: “Possível buscar essa classificação”

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Enderson Moreira falou sobre a partida contra o Palmeiras, marcada para quinta-feira (Foto: Felipe Oliveira / Divulgação / EC Bahia)

Bahia encara o Palmeiras nesta quinta-feira, às 19h15 (de Brasília), no Pacaembu, pelas quartas de final da Copa do Brasil. Como a primeira partida entre as duas equipes terminou empatada em 0 a 0, um triunfo coloca o Tricolor baiano nas semifinais da competição. Um novo empate leva a decisão para os pênaltis.

A boa fase, com uma sequência de oito jogos de invencibilidade, é uma das esperanças do Bahia para buscar a classificação. Mas Enderson Moreira avisa que o favoritismo não está do lado tricolor. A avaliação do técnico é de que, por jogar em casa e ter maior capacidade financeira, o Palmeiras tem um cenário mais favorável na disputa pela vaga. Isso, contudo, não significa que a equipe baiana não possa surpreender.

– Acho que, de certa forma, é claro que há um favoritismo para eles, em termos de tudo aquilo que eles têm em capacidade de investimento, o que tem construído nos últimos anos. No confronto, no primeiro jogo principalmente, a gente deixou bem claro que é bem possível buscar essa classificação. Mas acho que tem um certo favoritismo. Mas nossa equipe está muito preparada para esse confronto – opinou.

Como o Bahia está em campanha de recuperação para se afastar da briga contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro, Enderson não conseguiu poupar atletas no último fim de semana, no triunfo sobre o América-MG. Desta forma, o elenco teve três dias para se preparar para a partida contra o Palmeiras. A falta de tempo para treinos é uma das queixas do técnico.

– Aproveitamos esse período mais para recuperar os atletas. Não dá tempo para muita coisa. Principalmente recuperar os atletas, que é o principal desafio. É um momento extremamente importante, é uma decisão, um jogo que tem que ser jogado com muita competitividade, entrega, dedicação e com muita inteligência também. É o que a gente espera que a equipe possa fazer.

Um dos jogadores que precisou de atenção especial durante a semana foi Zé Rafael. O meia se queixou do desgaste contra o América-MG e foi substituído no segundo tempo da partida. Ele foi poupado das atividades dos últimos dias e só voltou a treinar com bola nesta quarta-feira.

Zé Rafael, por sinal, é o recordista de jogos pelo Bahia no ano. Das 49 partidas realizadas na temporada, ele esteve em campo em 46.

– A gente está com preocupação não só com ele, mas com outros atletas também. Ontem ele ainda estava em um processo de recuperação física. É um jogador extremamente importante, dispensa ficar falando sobre isso. Todo mundo consegue enxergar a qualidade. Espero que ele possa estar bem preparado, bem descansado para nos ajudar nessa batalha amanhã – declarou Enderson.

Apesar da preocupação com a questão física, Enderson Moreira não deve fazer alterações na equipe titular para encarar o Palmeiras. A tendência é que o time praticamente idêntico ao que venceu o América-MG no último fim de semana.

– A gente não vai ter grandes modificações. Talvez uma ou duas dúvidas, mais no aspecto tático. Mas não vai mudar não. É mais ou menos isso aí. Não vou cravar a equipe porque ainda tenho um treinamento, ainda vou verificar algumas situações, ver o comportamento do Zé Rafael, ver se algum outro atleta apresentou alguma dificuldade – encerrou o treinador.

O GloboEsporte.com transmite a partida entre Bahia e Palmeiras em tempo real a partir das 18h45.

Confira outras declarações de Enderson Moreira:

Tempo de trabalho
– Aproveitamos esse período mais para recuperar os atletas. Não dá tempo para muita coisa. Principalmente recuperar os atletas, que é o principal desafio. É um momento extremamente importante, é uma decisão, um jogo que tem que ser jogado com muita competitividade, entrega, dedicação e com muita inteligência também. É o que a gente espera que a equipe possa fazer.

Postura no jogo
– Somos humildes sempre, até quando a gente ataca por saber que do outro lado tem um adversário capaz que pode tirar proveito de qualquer situação. Não tem relação com humildade, tem relação com o que você tem de proposta. A gente não pode buscar os resultados apenas se defendendo. Nossa equipe joga pra frente, buscando o resultado, agora com um pouco mais de posse de bola, controlando o jogo. Pode acontecer de o adversário nos encurralar, acontece, mas não é nossa ideia. Nossa ideia é que possa ser uma equipe ofensiva, que possa buscar o resultado. O empate não nos garante nada. A gente precisa jogar para vencer a partida. Acho que se aproxima muito da classificação se a gente mantiver a postura que tivemos nesse período quando jogou fora de casa.

Árbitro de vídeo
– Acho que o árbitro de vídeo vai minimizar a questão dos erros, da interpretação também. A jogada é muito rápida. É muito bacana poder contar, em jogos tão decisivos, com essa possibilidade, de uma chance de poder ter o mínimo de erro. O que podemos trabalhar é para que essas decisões possam ser tomadas em um período de tempo mais curto.

– A preocupação que a gente tem com o árbitro de vídeo é que a gente possa não parar as jogadas, principalmente com questão de impedimento, porque há uma recomendação para os árbitros para que possam deixar o lance acontecer até o final. Se tiver alguma dúvida, que seja avaliada. É muito importante que a gente possa não parar nessas situações. O fato de o auxiliar levantar a bandeira não quer dizer que a jogada está paralisada. Tem que esperar o apito do árbitro. Com relação a simulações, acho que precisa fazer uma campanha no Brasil, porque o que mais prejudica a arbitragem, no futebol brasileiro, são as simulações. A gente precisa conscientizar mais os atletas. Claro que tem lances que não depende deles. O desequilíbrio faz parte do jogo. Pode não ser faltoso, mas pode impedir o atleta de não continuar na jogada. Que os jogadores possam, acima de tudo, jogar futebol da melhor forma possível.

fonte GE

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