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POLÍTICA

‘Eu amo o Nordeste’, diz Bolsonaro na Bahia após polêmica com governadores

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O presidente Jair Bolsonaro disse ‘amar o Nordeste’ e lamentou a ausência do governador da Bahia, Rui Costa (PT), em evento de inauguração do aeroporto Glauber Rocha, em Vitória da Conquista, na Bahia, na manhã desta terça-feira (23). “Lamento governador da Bahia não estar aqui, afinal ele estaria ao lado do povo”, afirmou o presidente.

Pouco antes de embarcar para a viagem, o presidente Jair Bolsonaro reclamou no Twitter de uma decisão do governador Rui Costa (PT), que não colocou a Polícia Militar do Estado para fazer a segurança do evento. “Lamentável a decisão do governador da Bahia que não autorizou a presença da Polícia Militar para a nossa segurança. Pior ainda, passou a responsabilidade de tal negativa ao seu Comandante Geral”, escreveu Bolsonaro.

Com a negativa do governo do Estado em disponibilizar o efetivo da PM, a segurança no acesso ao Aeroporto foi sendo feita pela Polícia do Exército, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, em efetivo bastante reduzido se comparado a outros eventos presidenciais.

Em entrevista à Rádio Metrópole, Rui Costa falou sobre sua decisão, como mostrou o site BR18. “Quem é impopular e tem medo de ir para às ruas, fica em seu gabinete. Se o evento é exclusivamente federal, as forças federais cuidem da segurança do presidente. Eu não posso colocar PM para entrar em conflito com as pessoas que querem ver o aeroporto”, disse o governador.

A inauguração do aeroporto acontece em meio à tensão entre Bolsonaro e governadores da região Nordeste. Na sexta-feira passada, em áudio captado pela TV Brasil, Bolsonaro faz referência à região e diz que o governo federal não devia dar “nada” para o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).

Em um vídeo nas redes sociais publicado na segunda, Rui alegou que o evento se transformou em uma “convenção político-partidária”. O governador do PT afirmou que durante a organização da cerimônia, na semana passada, convidou o presidente e sua comitiva como um “aceno de boas maneiras”. Na versão de Costa, o governo federal estabeleceu que, de 300 pessoas convidadas para o evento, o Estado teria direito a indicar 70. Depois, decidiu que seriam 600 convidados – e que o petista teria direito de chamar 100.

informações do Correio*

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