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CAJAZEIRAS E REGIÃO

Lázaro Ramos e Luedji Luna marcam abertura do Flin em Cajazeiras; Veja

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“Por aqui, passarão nomes de primeiríssima qualidade do cenário literário nacional. Escritores, cineastas, poetas, editores, tocadores, grafiteiros, educadores e contadores de história”. Anunciou o diretor da Fundação Pedro Calmon (FPC), Zulu Araújo, ao dar início às atividades do Festival Literário Nacional (Flin) nesta terça-feira.

Alguns dos nomes que o diretor se referiu inclui o ator Lázaro Ramos e a cantora Luedji Luna, que, através do Projeto Violão com a Palavra, bateram um papo com o público sobre a importância da literatura, da arte, e da música na construção da carreira pessoal e profissional.

Na oportunidade, Luedji Luna ressaltou ainda o valor da leitura e da escrita para o desenvolvimento humano. Segundo a cantora, é preciso descentralizar a cultura de modo que ela não dialogue apenas com o centro das grandes metrópoles.

“Eu acho que ocupar esse espaço, ocupar Cajazeiras e o Ginásio é fazer jus à democracia. É uma obrigação criar políticas públicas de difusão da cultura e da literatura. Fico muito contente que a Bahia esteja avançando nesse sentido e a gente esteja aqui em Cajazeiras”, ponderou Luedji.

Já o ator Lázaro Ramos definiu como “importantíssimo” um festival como o Flin em um bairro como Cajazeiras, e frisou a literatura e a música como dois instrumentos a serem ainda mais valorizados. “A literatura, independente do formato, faz parte da vida das pessoas. A música e a leitura, os dois conectados fazem uma junção perfeita”, disse o ator.

Lázaro ainda comenta sobre a participação no Flin, e disse estar empolgado com a programação. “Eu estou muito honrado de estar aqui com Luedji, que vi jovenzinha aqui em Salvador ainda, e hoje está aí ganhando o mundo”, concluiu.

É essa troca que fascinou o olhar da estudante Tainá Cerqueira. Para ela, a experiência de participar do Violão e a Palavra faz com que os artistas estejam mais próximos da população. “Ao mesmo tempo que são e estão em ascensão, se aproximam justamente por serem daqui de Salvador e pelas histórias”, detalhou a estudante.

Ela ainda detalha que vê-los discutir sobre literatura, arte e educação possibilita novos olhares de alcance. “São pessoas pretas, então meio que mostrando para a gente o quanto é possível, não necessariamente ser famoso, mas acessar as coisas que a gente pretende”, completou.

O Projeto – “O Violão e a palavra” tem por intuito fortalecer o diálogo da literatura e poesia com a música, reunindo pessoas que gostam de um papo divertido e animado, tendo a relação da palavra com a música como tema, promovendo um encontro de arte e cultura para os amantes de literatura, leitura e música. A atividade tem se tornado ponto crucial das intervenções da Fundação Pedro Calmon em feiras e festas literárias em toda a Bahia.

 

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