Micro-ônibus são atacados e impedidos de rodar em Salvador

Ao CORREIO, o diretor adjunto do departamento jurídico do Sindicato dos Rodoviários, Pedro Celestino, disse que soube do ataque aos micro-ônibus, mas que não a situação não pode ser atribuída aos rodoviários.

“Ninguém tem o direito de atribuir ao sindicato e aos rodoviários esse ataque. Quando tem greve da polícia, o índice de arrombamentos cresce e ninguém pode dizer que foram policiais”, disse o sindicalista.

Um motorista da Stec, que preferiu não se identificar, afirmou ao CORREIO que homens em um carro destruíram os veículos dizendo que eles não deveriam sair. “Teve um áudio que circulou no WhatsApp de Hélio Ferreira (presidente do sindicato dos rodoviários) dizendo que era para nós rodarmos sem cobrar passagem, mas não podemos fazer isso. O sindicato dos rodoviários não nos representa. Eles que não cumpriram a decisão da Justiça e vieram pra cima de nós”, afirmou.

O Sindicato dos Rodoviários negou que tenha ordenado ataques.

O CORREIO procurou a Polícia Militar e a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), mas ainda não teve retorno.

Paralisação
Ainda de acordo com ele, nenhum ônibus está circulando na cidade. “Estávamos prontos para cumprir a liminar, mas os trabalhadores entenderam que esse percentual é abusivo. Não existe paralisação com 50% da frota na rua. Não é justo que nosso movimento seja abortado por causa um de desembargador. Não pode garantir o direito dos outros tirando o nosso”, disse o sindicalista.

informações do CORREIO / Foto do Leitor/Via WhatsApp