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Salvador Hip Hop lota Parque da Cidade neste domingo (11)

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As rimas musicadas tomaram conta do Parque da Cidade, neste domingo (11), Dia Mundial do Hip Hop. A segunda edição do Salvador Hip Hop promovido pela Prefeitura, através da Empresa Salvador Turismo (Saltur), com patrocínio da Caixa e produção do coletivo Freedom Soul Rec, lotou o espaço de famílias e amantes do gênero musical. Além da disputas de MCs, o festival trouxe na programação as mais diversas manifestações culturais. Foi a chance do público assistir a espetáculos de dança de rua, integrar oficinas de grafite e ainda se balançar ao som de grandes nomes do Hip Hop na Bahia.

O palco da batalha de MCs foi o Anfiteatro Dorival Caymmi, na parte interna do Parque. Artistas selecionados nas oito principais batalhas que acontecem durante o ano em Salvador participaram da disputa. Enquanto aguardava o duelo, Emile Argolo, 16 anos, a MC Vênus Lee, revelou o porquê de se tornar uma representante do Hip Hop. “O movimento surgiu nos Estados Unidos para dar voz aos negros e ganhou o mundo. Hip Hop é a maior forma de expressão da humanidade. É arte que mostra o poder da voz”, disse a adolescente, que há dois anos participa de batalhas.

Os vencedores levaram prêmios de R$500 para o primeiro, R$300 para o segundo e R$200 para o terceiro. O presidente da Saltur, Isaac Edington, explica que o Festival Hip Hop surgiu em Salvador com intuito de estimular os profissionais que atuam nas diferentes manifestações desta cultura. “A ideia é mostrar à cidade a diversidade dessa arte. É também o momento de apresentar ao público os profissionais locais que levam o Hip Hop da Bahia para todo Brasil”, afirmou. A primeira edição do Salvador Hip Hop ocorreu em 2016.

Grafite – O start do Salvador Hip Hop 2018 foi no começo da manhã, às 9h30. Conduzidos pelo pesquisador e artista plástico Marcos Costa, que identifica seus trabalhos pela cidade com o pseudonome “Spray Cabuloso”, alunos das escolas do Nordeste de Amaralina e outros jovens da comunidade mostraram todo talento com a produção de um painel de grafite. A obra de arte foi confeccionada no acesso entre a comunidade e o Parque da Cidade.

Entre um riscado e outro que estampavam no muro palavras de ordem como “amor”, “fé” e “educação”, Cabuloso definiu os traçados de tinta como “a arte do povo”. “É transformadora. Uma quebrada que estava suja, fica colorida. Um morador que não pode pintar a casa, o grafiteiro vai lá e colore. Estamos nas comunidades, nas escolas, nas colônias de pesca, nas ruas. O grafite vem para agregar. E nada melhor do que falar dele no Dia Mundial do Hip Hop. Somos todos arte de rua”, assinalou.

Após a pintura em grafite e batalha de MCs, a tarde foi marcada por outras manifestações da cultura de rua. O Festival segue até 17h com a apresentação de dança de rua com Unidade All Star Crew, discotecagem com DJ Leandro & DJ Nai Sena e shows de Janaina Noblah, Mr. Armeng, Vandal e do Grupo Nova Era.

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