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MOBILIDADE

Semob realiza blitz da Lei Seca no transporte coletivo por ônibus de Salvador

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Fotos: Lucas Moura/Secom PMS

A Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) tem realizado operações da Lei Seca junto a motoristas de ônibus de Salvador, pelo menos duas vezes por semana, visando proporcionar mais segurança aos operadores e passageiros dos sistemas de transporte público da capital. Na quarta-feira (23), o órgão testou 20 motoristas pela manhã na Estação da Lapa e 20 na Estação Rodoviária do BRT pela tarde. Nenhum dos testes realizados deu positivo para a concentração de álcool no organismo.

 

O supervisor de área da Semob, Márcio Francisco dos Santos, explica que as blitze são feitas em estações de transbordo, garagens e finais de linha, ou seja, em locais de grande concentração dos ônibus. A medida abrange tanto condutores dos veículos do Sistema de Transporte Coletivo por Ônibus de Salvador (STCO), como o Subsistema de Transporte Especial Complementar (Stec) e o BRT (sigla em inglês para Ônibus de Trânsito Rápido).

 

“É uma ação importante, pois dá conforto e segurança ao usuário de que ele será levado por profissionais sem nenhum nível de álcool no sangue. O motorista só fica sabendo do teste na hora da realização, para que tenha realmente esse compromisso de não combinar álcool e direção, respeitando assim a legislação de trânsito e tendo a responsabilidade que a profissão exige, pois transportam vidas. Os profissionais e as empresas estão cientes dessa realização rotineira dos testes”, explica Santos.

 

Testagem – Nas blitze realizadas todos os resultados têm sido negativos, sem a detecção de álcool no organismo dos motoristas que fazem o teste. A equipe da Coordenadoria de Fiscalização e Administração de Transporte da Semob utiliza o etilômetro ativo e passivo, sendo que o segundo detecta a presença de álcool apenas pela aproximação, sem a necessidade de uso dos bastões para que o motorista assopre. Já o ativo, com bastões, é utilizado para informar a quantidade de álcool por litro de ar nas vias aéreas.

 

As duas funções são feitas em um único aparelho. Sem o bastão, o etilômetro aponta apenas se houve a ingestão de álcool, com a cor verde para negativo e vermelha para positivo. Com o bastão, o aparelho informa a quantidade de álcool por litro de ar alveolar do condutor. Portanto, se o primeiro teste der positivo, o motorista realiza o segundo para a checagem da quantidade de álcool.

 

A tolerância é zero, segundo o supervisor de área da Semob. Se for detectado até 0,33 miligrama de álcool por litro de ar alveolar (mg/L), é feita a autuação por infração de trânsito e o motorista fica sujeito à multa, perde o direito de dirigir por 12 meses, soma pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e fica sujeito à punição da empresa para a qual presta serviço. Quando é detectado a partir de 0,33 mg/L, é configurado o crime de trânsito e feita a condução para a delegacia.

 

Aprovação – Tanto os motoristas como os passageiros aprovam a realização dos testes de alcoolemia. Motorista do BRT há 11 meses, Marinho Santana, de 55 anos, foi um dos rodoviários que já fizeram o teste. “Com certeza é uma forma de prevenção, porque dessa maneira nenhum profissional vai querer se arriscar a perder o emprego. Se alguém pensava em beber, não vai fazer isso, porque sabe que pode passar pelo teste”, diz.

 

Para José Antônio, 47, motorista de ônibus comum há 12 anos no STCO e há seis meses no BRT, o teste permite mais tranquilidade a operadores e passageiros. “É muito importante, pois é uma segurança a mais para todos nós”.

 

A passageira Ellen Souza, de 38 anos, afirma ser um teste necessário. “Eu fico mais tranquila em saber que existe esse controle, atestando que os motoristas estão realmente cumprindo o que determina a lei. É um serviço muito necessário para a nossa segurança”.

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