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SAÚDE

Pesquisa revela aumento de fraturas em idosos que fazem atividade física

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Por: Henrique Oliveira

Ter uma vida ativa após os 60 é uma realidade cada vez mais comum entre os idosos. Mas como tudo tem um preço, com a chamada longevidade, não é diferente. Apesar de ser considerada um presente, ela está cercada de alguns efeitos colaterais.

Uma pesquisa divulgada mês passado apontou um aumento nos casos de fraturas em idosos, que acredite, realizavam atividades, aparentemente inofensivas, como passear com o cão, por exemplo. 78% dos pacientes com fraturas eram mulheres. Entre as lesões mais graves, as no quadril tiveram um crescimento expressivo e representaram 17% do número total de casos. O estudo foi realizado entre os anos de 2004 e 2017 e foi publicado na JAMA Surgery, importante revista norte-americana sobre medicina.

Segundo IBGE, a população idosa no Brasil cresceu 18%, nos últimos cinco anos o que, também, demonstra um aumento da expectativa de vida. Chegar a melhor idade deixou de ser um desafio, difícil, mesmo, é encontrar o meio termo entre a boa forma e o risco de se lesionar, quando se tem um corpo mais frágil. “Uma simples caminhada, apesar dos benefícios, pode representar um risco para o idoso. Por isso é importante escolher terrenos planos e realizar as caminhadas em horários com máxima iluminação. É importante, também, o uso de calçados confortáveis e antiderrapantes, além de manter exames oftalmológicos em dia”, explica ortopedista, Rafael Gonçalves.

Foto Divulgação

O exercício físico é essencial para a a população da melhor idade, mas todo cuidado é pouco para se evitar fraturas, que podem ser agravadas em função da idade. Rafael explica, que ““as lesões mais comuns na terceira idade, são as fraturas dos punhos, região superior dos braços, fraturas do fêmur” e pelo processo natural de envelhecimento, o idoso tem a tendência a desenvolver osteoporose,  que interfere na cicatrização óssea. “Desta forma, para fortalecer ossos e músculos dos idosos é necessário manter uma boa hidratação e acima de tudo uma alimentação balanceada”, finaliza.

Segundo Vitor Manta, médico, pós-graduado em endocrinologia e que desenvolve um trabalho voltado para a longevidade, um dos componentes principais na alimentação, após os cinqüenta anos é o cálcio, “que pode ser encontrado nos vegetais com o verde mais escuro. As crucíferas, como repolho e couve-flor, por exemplo, não podem faltar no dia a dia dessas pessoas”, explica.

Vítor Manta, médico

Vítor chama atenção, ainda, para as “deficiências hormonais, como a menopausa, que provoca a redução de cálcio nos ossos”, nestes casos ele recomenda uma avaliação com especialista. O mais importante de tudo isso, segundo ele, é lembrar que a longevidade começa com a prevenção, sendo trabalhada desde a infância, antes, até mesmo do nascimento. “O bebê, que ainda está na barriga, vai se beneficiar muito da alimentação saudável da mãe no processo de construção da alimentação saudável dele”, comenta.

Rafael Gonçalves, ortopedista

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