Ceni contente: Técnico faz elogios ao time após 3° triunfo seguido

Como de costume neste Brasileirão, a torcida do Bahia deu mais um espetáculo na Fonte Nova. Foram mais de 44 mil tricolores presentes no triunfo sobre o Fortaleza por 2 a 0, neste sábado (21), na Fonte Nova.

Número e comportamento que, na entrevista coletiva de Rogério Ceni, foram citados pelo comandante Rogério Ceni. Para ele, a união time e torcida será fundamental na reta final da competição.

“Vamos jogar fora de casa, mas na nossa volta, eles são o combustível para os caras não desistirem e se manterem focados no jogo. Torcedor foi fundamental e essencial. Contra o Santos de energia mais baixa, pareciam que ainda estavam desconfiados. Acho que o 6 a 4 entre e Goiânia trouxe nova conexão. Torcedor é fantástico. Tenho orgulho em minha vida que só trabalhei em times de massa, torcidas gigantescas”, afirmou.

Sem contar com Vitor Hugo, vetado pelo DM após um corte na cabeça na última rodada, o treinador explicou a escolha por Raul Gustavo e os comparou tecnicamente.

“Raul tem características diferentes do Vitor Hugo. Os dois bons no jogo aéreo, ligeira vantagem para o Vitor Hugo. Arranque e construção, favorável ao Raul, mais rápido, mais leve. Vitor Hugo tem experiência ao seu favor. Quando se enfrenta um velocista, Raul leva mais vantagem, quando se enfrenta jogador de área, Vitor Hugo mais experiente. Muito bons em marcação. A gente encaixa de acordo com a necessidade. Hoje o Vitor Hugo, com nove pontos, não poderia cabecear. Todos são importantes”.

Outro jogador que recebeu elogios, e muitos, foi o volante Yago Felipe, titular sob comando de Rogério Ceni em todos os jogos desde a chegada do treinador ao clube.

“Fico até dividido, mas escolheria o Yago como melhor em campo hoje. Para mim, ele é extremamente necessário, pensa, distribui, joga entrelinhas, sabe dominar a bola de costas, girar. Acevedo e Rezende são mais interessantes quando baixam para construir e olham o jogo de frente. Yago é um dos poucos como volante que sabe jogar de costas, receber essa bola, dominar girando, dar continuidade. Fez jogo com muita roubada de bola, assim como Acevedo. Jogou no Fluminense, com Diniz, que tinha posse e construção. Muito útil, já tinha tentado levar ele em outros lugares que trabalhei por ver nele, assim como outros jogadores que gosto no futebol brasileiro, com característica de construção”.