A atleta de 27 anos já havia sofrido ferimentos graves quando foi atingida por um microônibus em 2009, sendo colocada em coma induzido, mas lutou para ganhar o ouro olímpico no sprint da equipe de ciclismo de pista em Londres em 2012.
Nas Olimpíadas do Rio, quatro anos depois, ela ganhou o ouro no sprint individual, apesar de sua sela quebrar a 60 quilômetros por hora a poucos metros do fim. Vogel ganhou 11 títulos mundiais – um recorde que ela divide com a australiana Anna Meares. Ela também tem três ouros títulos europeus.
Notícias de sua condição chocaram o mundo do ciclismo. A União Internacional de Ciclismo (UCI), órgão administrativo mundial de ciclismo, divulgou um comunicado nesta sexta-feira. “A UCI gostaria de expressar sua solidariedade e apoio a Kristina Vogel nos tempos difíceis que ela tem enfrentado desde desde o acidente no Velódromo de Cottbus, em junho.
Kristina não foi capaz de usar as pernas desde o acidente, deixando-a incapaz de andar e, naturalmente, impedindo-a de retomar sua carreira esportiva. Esta é uma situação triste para o ciclismo de pista e o esporte. Sua determinação e bom humor são bem conhecidos e apreciados por todos, e nós da UCI não temos dúvidas de que ela fará uso total dessas qualidades notáveis em sua reabilitação.”