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POLÍTICA

Escolhido como vice de Bolsonaro, general já defendeu intervenção e elogiou torturador

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O general da reserva do Exército, Antonio Hamilton Mourão (PRTB), já defendeu, entre outras coisas, a atuação das forças armadas em situações de caos no país e elogiou torturadores do regime militar. Ele foi escolhido ontem (5) para ser vice na chapa encabeçada por Jair Bolsonaro (PSL).

De acordo com a Folha, em fevereiro, o oficial disse que o ex-chefe do DOI-Codi do II Exército, um dos principais órgãos da repressão durante o governo militar, é um herói por ter combatido o terrorismo.

Ustra é reconhecido pelo Poder Judiciário, em ação declaratória, como torturador e é acusado pelo Ministério Público Federal de crimes como assassinatos e desaparecimentos. A Comissão da Verdade contou ao menos 45 casos relacionados a ele.

Além da homenagem, Mourão já afirmou que uma intervenção militar poderia ser adotada se o Poder Judiciário não solucionasse “o problema político”, em referência aos casos de corrupção. Ele disse também, em outra ocasião, que o regime em que vivemos é frágil, “onde a moral e as virtudes foram enxovalhadas”.

Em 2015, durante o governo petista, ele fez duras críticas à classe política e exaltou a necessidade de “luta patriótica”. “A maioria dos políticos de hoje parecem privados de atributos intelectuais próprios e de ideologias”, disse.

informações Metro1

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