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POLÍTICA

Especialistas debatem automutilação em crianças e adolescentes

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“É um problema que vem afligindo a nossa juventude” Disse o Ver Luiz Carlos (PRB-BA)

Hebiatras, psicopedagogos, conselheiros tutelares e outros especialistas reuniram-se na noite de quinta-feira (1º), no auditório do Centro de Cultura da Câmara Municipal de Salvador, para debater a automutilação em crianças e adolescentes. A audiência pública foi convocada pelo vereador Luiz Carlos de Souza (PRB), secretário de Comunicação da Câmara, que chamou a atenção para um problema crescente entre as crianças e jovens.

O vereador lembrou que tramita na Casa Legislativa um projeto de lei de sua autoria que sugere a realização de palestras sobre o tema para conscientizar estudantes nas escolas municipais. “É um problema que vem afligindo a nossa juventude. Precisamos descortinar isso. O projeto prevê que prefeitura firme convênios com instituições que lidam com esse problema e que, às vezes, têm dificuldade de chegar às escolas para auxiliar os estudantes, pais e professores, por falta de um instrumento legal para isso”, explicou.

A hebiatra e presidente do Departamento de Adolescência da Sociedade Baiana de Pediatria (Sobape), Sandra Plessim, afirmou que os transtornos de comportamento dos jovens, como a automutilação, se tornaram um problema de saúde pública. “Estudos mostram que entre os jovens de 13 a 14 anos de 4% a 45,6% praticam essas autolesões sem ideação suicida. Na maior parte das vezes, eles usam objetos pontiagudos e cortantes, como facas, agulhas, giletes e lâminas de barbear”, revelou Plessim.

Para a especialista, nem toda criança ou jovem que se automutila tem depressão ou quer se suicidar. Por isso, ela defende a necessidade de encaminhamento para especialistas, com o intuito de identificar de onde vem essa vontade de se autolesionar e tratar o problema. Na plateia, jovens relataram histórias com a automutilação e como conseguiram superar.

Participações – Também participaram a mesa do debate o deputado estadual Jurailton Santos (PRB), criador do movimento “Basta”, de combate à automutilação e suicídio; a vereadora licenciada e titular da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), Rogéria Santos (PRB); o pastor Túlio Lopes, responsável pela Força Jovem Universal; a delegada Ana Crícia, titular da Delegacia Especializada de Repressão ao Crime contra Criança (Derca); a assistente social Suzana Esteves, da Fundação Cidade Mãe; a conselheira tutelar Vânia Felzemburg; a psicopedagoga Meire Jane Queirós; a representante do Centro de Atenção Psicosocial (Caps II), Katarina Lobo, além de Jamile Dias, representante da Secretaria Municipal da Educação (Smed).

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