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Sempre promove encontro de família com idosa desaparecida

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Foto: Reprodução

O choro e medo, depois daquele sensível Toque de Acolher Sempre, deram lugar ao cuidado, proteção e acolhimento. Os relatos de vida das pessoas em vulnerabilidade social que abraçam as ruas de Salvador e que são ouvidos pela equipe do Serviço Especializado de Abordagem Social (Seas), agora também contam com a história da dona Leonor Silva, 81 anos.  A idosa, que saiu de casa para passear e esqueceu o caminho de volta, foi encontrada pelos técnicos de abordagem no bairro do Cabula, assistida na Unidade de Acolhimento Institucional Amaralina, gerida pela Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre) e teve retorno ao seu lar nesta segunda-feira (15).

Esse desfecho feliz passa pela ação Toque de Acolher – iniciativa que busca sensibilizar as pessoas em situação de rua e ofertar os serviços socioassistenciais – ocorrida na noite da última quarta-feira (10), quando dona Leonor, que estava sem documentos, foi abordada e acolhida pelos técnicos. A partir de então, a equipe do serviço especializado realizou busca ativa para encontrar a família da idosa. Após tentativas, no domingo (14), a filha Suely Rios, 47 anos, que continuava a fazer buscas na região da Tancredo Neves, local onde residem, foi contactada.

Do desespero ao alívio, da angústia à gratidão.  É dessa forma que Suely relata o momento em que recebeu a notícia e o encontro tão esperado com sua mãe. “Ao ouvir de vocês da prefeitura que tinham a encontrado e que ela estava amparada, olha, foi um turbilhão de emoções. E ver ela chegando,  quando vocês a trouxeram, foi a maior emoção da minha vida. Meu final feliz, abaixo de Deus, foi devido a esse trabalho lindo que vocês fazem”, disse. Agora que o susto passou, Suely não esconde a felicidade de ter a mãe ao seu lado e brinca “ela voltou sorridente, cheia de assuntos e dizendo que foi muito mimada por todos”.

Para o secretário da Sempre, Kiki Bispo, poder participar e contribuir para mudar, resgatar a história de vida de alguém é o que dá sentido ao trabalho. “Quando acolhemos uma pessoa em vulnerabilidade e risco social, acolhemos sua família, sua história de vida, seus medos e sobretudo, o seu desejo e expectativa de vida. Essa história de dona Leonor emociona e nos motiva, ainda mais, a continuar a nossa missão que é cuidar e proteger a quem mais precisa”, afirma.

A coordenadora da Unidade de Acolhimento Amaralina, Késsia Pauferro, conta que, durante o período que esteve assistida na UAI, a idosa participou de atividades como fisioterapia motora, cursos de costura e pintura livre, além de receber atendimento psicossocial e orientações para cuidados pessoais.

Mais do que números, cuidado e acolhimento
A ação Toque de Acolher Sempre já realizou 648 abordagens e 118 acolhimentos, desde o dia 19 de fevereiro, quando foi iniciada a operação. No total, são oferecidas 950 vagas nas 16 Unidades de Acolhimento Institucional (UAIs) espalhadas pela cidade. Os assistidos recebem três refeições diárias, além de orientação para acesso à documentação pessoal, inserção em projetos/programas de capacitação e preparação para o trabalho; estímulo ao convívio familiar, grupal e social e encaminhamentos para benefícios socioassistenciais, entre outras atividades desenvolvidas.

Proteção à vida
O Serviço Especializado de Abordagem Social atua diariamente nos pontos onde estão concentradas pessoas em situação de situação de rua. As equipes buscam sensibilizar os assistidos para que aceitem os serviços oferecidos pela Sempre.

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