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E.C. VITÓRIA

Z-4: Yago avalia situação delicada do Vitória no Brasileirão

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As quatro derrotas seguidas e a queda para a 18ª colocação, na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, pressionam o Vitória. Em situação delicada na competição, o Rubro-Negro tem a obrigação de conseguir um bom resultado diante da Chapecoense, adversário do próximo domingo, em Chapecó, para não se distanciar ainda mais da saída do Z-4. Rival direto, a Chape é o primeiro clube fora da zona perigosa, com apenas dois pontos à frente da equipe baiana.

O momento complicado do Vitória resultou, logicamente, em cobrança entre os jogadores. Pelo menos é isso que garante o meia Yago, escolhido para conceder entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira. Segundo Yago, a série de derrotas tem atrapalhado até o sono do grupo.

– Nosso grupo se cobra bastante, porque não aceita as derrotas. Uma coisa é perder e achar que está tudo bem. Outra coisa se indignar com a derrota, como tem acontecido. A gente nem tem dormido direito. E a gente não quer isso. A gente espera que isso possa acontecer o mais rápido possível – disse o meia rubro-negro.

Yago conta a cobrança ocorre entre os próprios jogadores. Situação que o meia acredita não causar atrito no grupo, mas ajuda a corrigir erros cometidos dentro do campo.

– Ser amigo não é concordar com tudo que o outro faz. É cobrar, querer que ele seja melhor cada vez mais. A amizade tem que ser essa, não a de passar a mão. Nosso grupo tem essa amizade e liberdade de cobrar e tem se cobrado nos jogos e treinamentos.

E se tratando de cobrança, o técnico Paulo Cézar Carpegiani tem mostrado isso ao longo dos treinamentos. Yago diz que compreende as broncas do treinador, já que o Rubro-Negro não se pode mais dar ao luxo de errar.

– Ele tem passado situações que têm ocorrido nos jogos, nessa série de derrotas que a gente passou. Ele tem tentado mostrar que a gente precisa ficar mais atento. Até porque não tem mais tempo de errar ou lamentar. Tem que errar o mínimo possível para conseguir os resultados.

Durante a coletiva, Yago também foi questionado sobre uma possível gratificação dada pela diretoria do Vitória caso o clube consiga se livrar do rebaixamento. Ele afirma que a diretoria não tratou do assunto com os jogadores, mas o grupo está focado em tirar o clube dessa situação independentemente de qualquer gratificação.

– Não foi falado nada. Até porque, quando está dentro de campo, esquece qualquer coisa. A gente quer o melhor para o Vitória, porque sabe da responsabilidade que é vestir essa camisa. Só o fato de usar essa camisa é uma responsabilidade enorme. A diretoria não falou nada, os jogadores também não falaram nada a respeito, porque estamos nos cobrando e nós temos que dar a resposta.

Com Yago em campo, o Vitória enfrenta a Chapecoense às 11h deste domingo (horário de Brasília). Para este jogo, Carpegiani não vai poder contar com o zagueiro Lucas Ribeiro (convocado para a Seleção Brasileira Sub-20) e com o atacante Rhayner (suspenso). Por outro lado, Neilton e Léo Gomes voltam a ficar à disposição após desfalcar o time na última rodada

Confira outros trechos da entrevista coletiva do meia Yago:

Riscos contra a Chapecoense
– Acho que, como todo jogo decisivo, tem o seu lado emocional, preparação. A gente está tratando esse jogo como decisivo. Temos que sair de Salvador com alerta ligado. Confronto direto, jogo de seis pontos. Nosso grupo está preparado, tratando esse jogo como merece ser tratado.

Jogo às 11h
– Muda porque não é normal. São poucos jogos 11h. Muda um pouco a rotina de acordar mais cedo, se preparar melhor, tomar café reforçado. E jogando no Nordeste a temperatura é maior. Creio que em Chapecó o clima não vai estar tão quente assim.

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