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POLÍTICA

“Fim da violência contra a mulher é uma obrigação moral”; Diz Ireuda Silva

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Vereadora fala sobre preconceito e violência contra mulher

Como uma defensora da causa pela valorização da mulher na sociedade como um todo, a presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher na Câmara Municipal, a vereadora Ireuda Silva (Republicanos), acredita que o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, celebrado no dia 6 de dezembro (sexta-feira), é crucial para lembrar que não é apenas a parcela feminina da sociedade que deve estar engajada na luta contra esse problema que segundo ela, gera milhões de vítimas todos os anos.

Ireuda Silva Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher na Câmara Municipal,

De acordo com a vereadora, a mobilização dos homens pelo fim da violência contra a mulher é uma obrigação moral.

“Só nós, mulheres, é que sabemos a dor que é viver em um mundo onde o preconceito mata milhares de nós, todos os anos, nos exclui e tenta nos aprisionar em jaulas de anulação e submissão. Quem diz que é ‘mimimi’ é porque é insensível e egoísta, que não faz o menor esforço para sair da bolha de privilégios em que está e olhar para o sofrimento alheio com um pouco de solidariedade”, disse Ireuda.

Data

Instituída no Brasil após decreto de 20 de julho de 2007, a data é uma referência a um episódio que abalou o mundo. Em 6 de dezembro de 1989, um jovem canadense de 25 anos entrou em uma sala de aula da Escola Politécnica de Montreal, no Canadá, e matou 14 mulheres, que segundo ele não deveriam cursar Engenharia, uma “profissão masculina”. Após o atentado, o atirador cometeu suicídio.

Revoltados com o fato, um grupo de homens canadenses criou, à época, a Campanha do Laço Branco, com o objetivo de promover a igualdade de gênero e alertar para as consequências do machismo.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil registra, a cada quatro minutos, pelo menos uma agressão a mulher. Em 2018, foram registrados mais de 145 mil casos de violência, incluindo física, psicológica e sexual. Esse número não inclui o número de assassinatos. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), foram contabilizados 4.936 casos de feminicídio no país em 2018.

“Devemos lembrar sempre que o número pode ser maior, já que muitos assassinatos de mulheres não são registrados como feminicídio. Ainda existe uma resistência de certas autoridades em relação a entender que existe uma diferença muito grande quando uma mulher é assassinada por motivações de gênero. Quantos homens são assassinados por terem nascido homens? ”, questiona a vereadora.

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