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Rui Costa e Bruno Reis anunciam as medidas restritivas para o final de semana

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Daniele Rodrigues/Arquivo Pessoal

O governador Rui Costa (PT) e o prefeito Bruno Reis (DEM) fizeram na manhã desta quinta-feira, 25, uma entrevista coletiva virtual anunciando medidas mais restritivas que valerão a partir da tarde de sexta-feira, 26, até 5h da segunda-feira. Nesse período, somente atividades essenciais serão permitidas. Farmácias, padarias e supermercados estão liberados para funcionar, mas não será permitido o funcionamento de bares e restaurantes, exceto por delivery.

Foi incluído no decreto a proibição da venda de bebidas alcoólicas até segunda-feira, incluindo em supermercados. Rui ainda afirmou que os supermercados teriam que passar fita nas prateleiras de bebidas e não deixar passar os produtos no caixa. Aqueles que descumprirem a regra, podem ser punidos. O petista reforçou que não será permitida nenhum tipo de aglomeração – seja ela de natureza religiosa, artística e esportiva.

Segundo ele, esse é o pior momento da pandemia, e se os números continuarem a piorar até domingo, estenderá o fechamento. Por isso, depende da situação em que se encontrará as unidades hospitalares pelos próximos dias.

Sobre os pedidos para abertura de novos leitos, o governador ressaltou que o ritmo de crescimento de contaminados está acelerado exponencialmente enquanto o número de leitos é finito, e que, desta forma, todos os leitos que são abertos acabam imediatamente sendo ocupados. Além disso, informou que há 195 pessoas na fila de espera por UTI em toda a Bahia, segundo a secretária de saúde em exercício, Tereza Paim.

O prefeito Bruno Reis explicou como será o início do toque de recolher amanhã – às 17h, encerra o comércio de rua, às 18h, bares e restaurantes serão fechados, e por último, às 20h, os shoppings serão fechados -. A diferença nos horários de fechamentos é para evitar um fluxo intenso de pessoas se locomovendo para casa ao mesmo tempo, o que ocasionaria aglomerações. A vacinação, que voltou a ser realizada em Salvador, continuará funcionando no final de semana, mesmo com o toque de recolher.

Bruno também alertou a gravidade da situação atual em comparação com o ano passado. Segundo ele, no auge da primeira onda, o dia em que foi mais requisitado novos leitos, a demanda era de cerca de 60 leitos, e hoje, essa demanda é o dobro do necessitado na primeira onda. “Só venceremos essa guerra juntos, cada um fazendo sua parte”, finalizou o prefeito.

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